E foi assim Maria das Graças contou que veio um vento sem sentido que derrubou todas as tampas das panelas, uma por uma e ela sentiu algo estranho e afirmou à sua mãe. Minha mãe se apronte que amanhã nessa hora vai receber uma notícia.
Dia seguinte dito e feito na mesma hora vieram avisar que sua avó havia falecido, mulher vivida de ótima saúde e forte curandeira.
Conheci uma veia
Era rica, bem riquinha
A veia tinha uma casa
Pegada varanda a cozinha
A veia tinha uma faca
A faca tinha uma bainha
A veia tinha um puleiro
O puleiro cheio de galinhas
A veia tinha uma cabra
A cabra tinha uma cabritinha
A veia tinha uma vaca
A vaca tinha uma bezerrinha
A veia tinha uma nega
A nega tinha uma neguinha
Catapora deu na nega
Sarampo deu na neguinha
Cascavel matou a vaca
Carrapato a bezerrinha
A onça matou a cabra
A jiboia a cabritinha
A casa pegou fogo
Da varanda a cozinha
Ferrugem roeu na faca
O rato roeu a bainha
O bicho deu no puleiro
Acabou com todas as galinhas
Pra acabar com essa história
O diabo levou filipinha.
História de cultura popular contada por Seu Massu - Araçatuba
Num sítio morava um casal, a mulher e o bebê foram visitar
os avós no sítio vizinho, na volta da visita já na boca da noite, ela ouve um
uivo e logo aparece um lobo meio homem. Ela corre e sobe na árvore com a
criança no colo o lobsomem pula e morde
a manta do bebê. A fera fica ali algum tempo, e vai embora e a mãe e o bebê
ficam ali em cima da árvore até de manhã bem cedo. A mulher volta para o sítio
do pai e conta o ocorrido, o pai pega uma espingarda e a acompanha. Chegando na
casa da filha encontra o genro dormindo com a boca..entre aberta e com os
dentes cheio de fiapos da manta do bebê. Ele atira no genro com uma bala de
prata.
UMA HISTÓRIA DE PRINCESA
Uma princesinha de sete anos está
doente.O rei seu pai prometeu:
-Filhinha dou o que você quiser
se ficar boa.A menina respondeu:
-Eu quero a Lua.O rei convocou os sábios da
corte, matemáticos, mágicos, músicos e até feiticeiros, mas a lógica e a
matemática tem seus limites.
O bobo da corte que chamavam de
palhaço, não fora consultado por ser considerado bobo. Ele assegurou ao rei que
atenderia ao pedido da princesa. O rei fingiu que ele não era bobo e deu
licença.O palhaço aproximou-se da
princesa e perguntou:
-Princesinha qual é mesmo o
tamanho da lua?
-Assim do tamanho de uma medalha.
-Do que é feita?
-Ela é toda de prata.
-Onde ela está agora?
-Ela está muito alta no céu.
-Quando ela chegar à altura
daquela árvore, eu subo lá e pego a lua pra você!
Enquanto a lua descia atrás das
árvores o palhaço foi ao tesouro do rei, escolheu uma linda medalha branca e
redondinha como a lua, prendeu em um cordão de ouro e aguardou o sol nascer.A corte inteira quis presenciar o
espetáculo.O palhaço aproxima-se com as mãos
nas costas.
-Querida princesinha, que acaba
de acordar com um beijo do sol na ponta do nariz, adivinha o que eu tenho
escondido aqui?
-Alua!... Gritou a menina.
-A lua!... Gritou o palhaço.
-A lua!... Gritou o rei!
-A lua!... Reboou por todos os
cantos do palácio.
E o bobo da corte pendurou a lua
no pescoço da princesa.
Ela ficou muito feliz.No dia seguinte a menina e o
palhaço olharam pela janela, e lá aparece a lua no céu. Ela ficou surpresa, e o
palhaço explicou:
-Como Deus é bom!
-Roubamos a lua lá de cima!
-E ele pôs outra no lugar.
A princesinha entendeu e sarou
completamente.
O Vagalume
Os insetos juntamente com
outros animais foram até uma gruta em Belém visitar o menino Jesus. O insetos
param na entrada e Jesus vendo-os faz um sinal com a mãozinha e os chama. Os
insetos vão voando pra lá, cada um levando o seu presente.
A lagarta levou um
fio da mais linda e fina seda a borboleta levou a beleza das cores a abelha
levou o doce mel a formiga levou um grão de trigo a mosca prometeu velar o sono
de Jesus mas sem zumbidos desagradáveis e a vespa prometeu não ferruar ninguém
somente um inseto não entrou, porque ele não tinha nada a dar a Jesus, mas ele
tinha uma enorme vontade de dizer a Jesus o quanto o amava e já estava de
cabeça baixa e triste indo embora quando Jesus falou: Hei você pequeno inseto
venha até aqui.
O inseto rapidamente voou e foi parar na mão de Jesus e a
emoção era tanta que uma lágrima grossa e brilhante rolou até a outra mão de
Jesus e nesse momento um raio de luar iluminou toda gruta, transformando essa
lágrima numa gota de luz. Então Jesus pega essa gota coloca no inseto e diz: De
hoje em diante você vai brilhar pra sempre e o seu nome será VAGALUME.
Vagalume tem tem, seu pai tá
aqui sua mãe também. (4 x)
A MAIS BELA NOITE DE
MARGARIDA
Pedro Sobreira um vendedor de
bijuterias, viajava no se fusca. Quando chegou numa cidadezinha o carro começou
a falhar, ele procura uma oficina , o mecânico tem que mandar buscar uma peça
em outra cidade, então Pedro só podia andar com o carro na cidade e teria que
esperar até o outro dia.
Pedro vende na praça e
procura um hotel o único hotel que tinha e ficou sabendo de um baile, ficou
doido pra ir. De noite no baile tomou uns conhaques e nenhuma mulher lhe interressou,
tomou mais conhaque e de repente viu uma mulher linda de cabelos negros e
longos, chegou nela e disse: Boa noite sou Pedro Sobreira. E ela Boa noite, sou
Margarida. Os dançaram a noite toda, Pedro foi leva-la até sua casa, Pedro
colocou seu casaco no ombro dela, e nota que Margarida não passou pela porta
ela passou pela parede (como um fantasma) achou que era efeito do canhaque. Foi
embora pro hotel, estava muito feliz tinha encontrado a mulher dos seus sonhos,
com desculpa de buscar o casaco foi até a casa de Margarida, bate palmas e...A
Margarida esta? Sai uma senhora bem velhinha e fala . Eu sou a irmã mais nova
de Margarida. Pedro não entendeu e insistiu, a senhora pede pra Pedro entrar e
ela mostra uma foto e pergunta..E essa Margarida que o senhor procura? Sim, ela esta? A Margarida morreu a 40 anos,
ela estava se preparando para ir a um baile quando sentiu uma dor muito forte e
morreu. Impossível dancei com ele a noite toda. A Margarida disse que nesse
baile ela arrumaria o homem da vida dela. A senhora leva ele até o cemitério (
que é bem próximo, cidadezinha é td muito perto). No túmulo simples estava uma
cruz com data de nascimento e morte e a foto de Margarida, ainda sobre a cruz
estava o casaco de Pedro.Ele dá um grito de horror e some no mundo , ninguém
mais ouviu falar dele.
O macaco e a velha:
No alto do morro mora a
velha, na frente da casa um jardim e atrás muitos pés de bananas, a escada da
velha tinha quebrado então ía passando um macaco e ela pediu:
Ei macaco! Apanha aquelas
bananas pra mim?
Rapidinho o macaco sobe pelas
folhas e começa a comer as bananas e a velha lá embaixo.... seu danado! E o
macaco comia... vc me paga... e o macaco ria... vc vai ver só...
O macaco jogou as cascas pra
velha, deu até logo e foi embora. A velha pra se vingar, mandou fazer uma
boneca de cera do tamanho de gente e colocou na frente da casa com um cesto de
bananas e ficou lá sondando...
Passou um dia.... nada! Dois
dias.... nada! E no terceiro dia quando as bananas estavam bem cheirosas e o
sol bem quente, o macaco passou e pensando que a boneca fosse gente, disse:
Ei Catirina! Me dá uma
banana? E a boneca nada...
Ei Catirina! Me dá uma
banana? E a boneca nada...
Ei Catirina! Me dá uma banana
se não eu te dou um tapa! E... Tap!!!! A mão dele ficou grudada!
Solta a minha mão Caritina!
Se não eu te dou outro tapa!
E... Tap!!!! Solta a minha
mão se não eu te dou um chute!
E... Tá !!!! Antes que o
macaco chutasse novamente a velha apareceu e mandou a cozinheira pegar o macaco
e fazer pro jantar.
Enquanto a cozinheira matava
e esfolava o macaco, ele cantava:
ME MATA DE VAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI... EU TBM TENHO FILHOS QUE DÓI DÓI DÓI....
Enquanto a cozinheira estava
temperando o macaco ele cantava:
ME TEMPERA DE VAGAR... QUE
DÓI DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
Qdo a cozinheira levou o
macaco pra assar, ele cantava:
ME ASSA DE VAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
O macaco pronto. A cozinheira
colocou numa bandeja, macaco assado, arroz branco, mandioca frita e salada.
A velha lambeu os beiços, ela
pegou o macaco, levou até a boca e ouviu:
ME MASTIGA DEVAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
Mas a velha nem ligou... ela
apertou os olhos e comeu tudo!
HUM... HUM... HUM...
Qdo ela terminou de comer...
Ai! Que dor de barriga ela sentiu... parecia um reboliço nas tripas, de repente
ela ouviu uma voz que vinha de dentro dela:
QUERO SAIR.. (era o macaco!)
Sai pela boca...
Não dá... tem cuspe! QUERO
SAIR...
Sai pela orelha...
Não dá! Tem cera... QUERO SAIR...
Sai pelo nariz...
Não dá! Tem meleca “ Éca”!
QUERO SAIR...
QUERO SAIRRRRRR....
TRTRTRTRTR...
E saiu o macaco e um bando de
macaquinhos tudo cantando:
Eu vi a bunda da velha...
Eu vi a bunda da velha...
Eu vi a bunda da velha...
O CRAVO E A ROSA
Zé do
cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o
bastante para fazer mancar. Foi ai que ganhou o apelido. E gostou. Compro um
paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem se apaixonou
pela rosa assim que soube o seu nome. De cara a pediu em casamento. Casaram?
Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há
décadas! A última briga foi de baixo de uma sacada. O cravo saiu ferido e a
Rosa, despedaçada. O cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O cravo teve um
desmaio e a Rosa pôs-se a chorar.
Dia seguinte dito e feito na mesma hora vieram avisar que sua avó havia falecido, mulher vivida de ótima saúde e forte curandeira.
Conheci uma veia
Era rica, bem riquinha
A veia tinha uma casa
Pegada varanda a cozinha
A veia tinha uma faca
A faca tinha uma bainha
A veia tinha um puleiro
O puleiro cheio de galinhas
A veia tinha uma cabra
A cabra tinha uma cabritinha
A veia tinha uma vaca
A vaca tinha uma bezerrinha
A veia tinha uma nega
A nega tinha uma neguinha
Catapora deu na nega
Sarampo deu na neguinha
Cascavel matou a vaca
Carrapato a bezerrinha
A onça matou a cabra
A jiboia a cabritinha
A casa pegou fogo
Da varanda a cozinha
Ferrugem roeu na faca
O rato roeu a bainha
O bicho deu no puleiro
Acabou com todas as galinhas
Pra acabar com essa história
O diabo levou filipinha.
História de cultura popular contada por Seu Massu - Araçatuba
Num sítio morava um casal, a mulher e o bebê foram visitar os avós no sítio vizinho, na volta da visita já na boca da noite, ela ouve um uivo e logo aparece um lobo meio homem. Ela corre e sobe na árvore com a criança no colo o lobsomem pula e morde a manta do bebê. A fera fica ali algum tempo, e vai embora e a mãe e o bebê ficam ali em cima da árvore até de manhã bem cedo. A mulher volta para o sítio do pai e conta o ocorrido, o pai pega uma espingarda e a acompanha. Chegando na casa da filha encontra o genro dormindo com a boca..entre aberta e com os dentes cheio de fiapos da manta do bebê. Ele atira no genro com uma bala de prata.
UMA HISTÓRIA DE PRINCESA
Uma princesinha de sete anos está
doente.O rei seu pai prometeu:
-Filhinha dou o que você quiser
se ficar boa.A menina respondeu:
-Eu quero a Lua.O rei convocou os sábios da
corte, matemáticos, mágicos, músicos e até feiticeiros, mas a lógica e a
matemática tem seus limites.
O bobo da corte que chamavam de
palhaço, não fora consultado por ser considerado bobo. Ele assegurou ao rei que
atenderia ao pedido da princesa. O rei fingiu que ele não era bobo e deu
licença.O palhaço aproximou-se da
princesa e perguntou:
-Princesinha qual é mesmo o
tamanho da lua?
-Assim do tamanho de uma medalha.
-Do que é feita?
-Ela é toda de prata.
-Onde ela está agora?
-Ela está muito alta no céu.
-Quando ela chegar à altura daquela árvore, eu subo lá e pego a lua pra você!
-Assim do tamanho de uma medalha.
-Do que é feita?
-Ela é toda de prata.
-Onde ela está agora?
-Ela está muito alta no céu.
-Quando ela chegar à altura daquela árvore, eu subo lá e pego a lua pra você!
Enquanto a lua descia atrás das
árvores o palhaço foi ao tesouro do rei, escolheu uma linda medalha branca e
redondinha como a lua, prendeu em um cordão de ouro e aguardou o sol nascer.A corte inteira quis presenciar o
espetáculo.O palhaço aproxima-se com as mãos
nas costas.
-Querida princesinha, que acaba
de acordar com um beijo do sol na ponta do nariz, adivinha o que eu tenho
escondido aqui?
-Alua!... Gritou a menina.
-A lua!... Gritou o palhaço.
-A lua!... Gritou o rei!
-A lua!... Reboou por todos os cantos do palácio.
-Alua!... Gritou a menina.
-A lua!... Gritou o palhaço.
-A lua!... Gritou o rei!
-A lua!... Reboou por todos os cantos do palácio.
E o bobo da corte pendurou a lua
no pescoço da princesa.
Ela ficou muito feliz.No dia seguinte a menina e o palhaço olharam pela janela, e lá aparece a lua no céu. Ela ficou surpresa, e o palhaço explicou:
Ela ficou muito feliz.No dia seguinte a menina e o palhaço olharam pela janela, e lá aparece a lua no céu. Ela ficou surpresa, e o palhaço explicou:
-Como Deus é bom!
-Roubamos a lua lá de cima!
-E ele pôs outra no lugar.
-Roubamos a lua lá de cima!
-E ele pôs outra no lugar.
A princesinha entendeu e sarou
completamente.
O Vagalume
Os insetos juntamente com outros animais foram até uma gruta em Belém visitar o menino Jesus. O insetos param na entrada e Jesus vendo-os faz um sinal com a mãozinha e os chama. Os insetos vão voando pra lá, cada um levando o seu presente.
A lagarta levou um fio da mais linda e fina seda a borboleta levou a beleza das cores a abelha levou o doce mel a formiga levou um grão de trigo a mosca prometeu velar o sono de Jesus mas sem zumbidos desagradáveis e a vespa prometeu não ferruar ninguém somente um inseto não entrou, porque ele não tinha nada a dar a Jesus, mas ele tinha uma enorme vontade de dizer a Jesus o quanto o amava e já estava de cabeça baixa e triste indo embora quando Jesus falou: Hei você pequeno inseto venha até aqui.
O inseto rapidamente voou e foi parar na mão de Jesus e a emoção era tanta que uma lágrima grossa e brilhante rolou até a outra mão de Jesus e nesse momento um raio de luar iluminou toda gruta, transformando essa lágrima numa gota de luz. Então Jesus pega essa gota coloca no inseto e diz: De hoje em diante você vai brilhar pra sempre e o seu nome será VAGALUME.
Vagalume tem tem, seu pai tá aqui sua mãe também. (4 x)
A MAIS BELA NOITE DE MARGARIDA
Pedro Sobreira um vendedor de
bijuterias, viajava no se fusca. Quando chegou numa cidadezinha o carro começou
a falhar, ele procura uma oficina , o mecânico tem que mandar buscar uma peça
em outra cidade, então Pedro só podia andar com o carro na cidade e teria que
esperar até o outro dia.
Pedro vende na praça e
procura um hotel o único hotel que tinha e ficou sabendo de um baile, ficou
doido pra ir. De noite no baile tomou uns conhaques e nenhuma mulher lhe interressou,
tomou mais conhaque e de repente viu uma mulher linda de cabelos negros e
longos, chegou nela e disse: Boa noite sou Pedro Sobreira. E ela Boa noite, sou
Margarida. Os dançaram a noite toda, Pedro foi leva-la até sua casa, Pedro
colocou seu casaco no ombro dela, e nota que Margarida não passou pela porta
ela passou pela parede (como um fantasma) achou que era efeito do canhaque. Foi
embora pro hotel, estava muito feliz tinha encontrado a mulher dos seus sonhos,
com desculpa de buscar o casaco foi até a casa de Margarida, bate palmas e...A
Margarida esta? Sai uma senhora bem velhinha e fala . Eu sou a irmã mais nova
de Margarida. Pedro não entendeu e insistiu, a senhora pede pra Pedro entrar e
ela mostra uma foto e pergunta..E essa Margarida que o senhor procura? Sim, ela esta? A Margarida morreu a 40 anos,
ela estava se preparando para ir a um baile quando sentiu uma dor muito forte e
morreu. Impossível dancei com ele a noite toda. A Margarida disse que nesse
baile ela arrumaria o homem da vida dela. A senhora leva ele até o cemitério (
que é bem próximo, cidadezinha é td muito perto). No túmulo simples estava uma
cruz com data de nascimento e morte e a foto de Margarida, ainda sobre a cruz
estava o casaco de Pedro.Ele dá um grito de horror e some no mundo , ninguém
mais ouviu falar dele.
O macaco e a velha:
No alto do morro mora a velha, na frente da casa um jardim e atrás muitos pés de bananas, a escada da velha tinha quebrado então ía passando um macaco e ela pediu:
Ei macaco! Apanha aquelas
bananas pra mim?
Rapidinho o macaco sobe pelas
folhas e começa a comer as bananas e a velha lá embaixo.... seu danado! E o
macaco comia... vc me paga... e o macaco ria... vc vai ver só...
O macaco jogou as cascas pra
velha, deu até logo e foi embora. A velha pra se vingar, mandou fazer uma
boneca de cera do tamanho de gente e colocou na frente da casa com um cesto de
bananas e ficou lá sondando...Passou um dia.... nada! Dois dias.... nada! E no terceiro dia quando as bananas estavam bem cheirosas e o sol bem quente, o macaco passou e pensando que a boneca fosse gente, disse:
Ei Catirina! Me dá uma
banana? E a boneca nada...
Ei Catirina! Me dá uma
banana? E a boneca nada...Ei Catirina! Me dá uma banana se não eu te dou um tapa! E... Tap!!!! A mão dele ficou grudada!
Solta a minha mão Caritina! Se não eu te dou outro tapa!
E... Tap!!!! Solta a minha
mão se não eu te dou um chute!
E... Tá !!!! Antes que o
macaco chutasse novamente a velha apareceu e mandou a cozinheira pegar o macaco
e fazer pro jantar.
Enquanto a cozinheira matava
e esfolava o macaco, ele cantava:
ME MATA DE VAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI... EU TBM TENHO FILHOS QUE DÓI DÓI DÓI....
Enquanto a cozinheira estava
temperando o macaco ele cantava:
ME TEMPERA DE VAGAR... QUE
DÓI DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
Qdo a cozinheira levou o
macaco pra assar, ele cantava:
ME ASSA DE VAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
O macaco pronto. A cozinheira
colocou numa bandeja, macaco assado, arroz branco, mandioca frita e salada.
A velha lambeu os beiços, ela
pegou o macaco, levou até a boca e ouviu:
ME MASTIGA DEVAGAR... QUE DÓI
DÓI DÓI...
EU TBM TENHO FILHOS... QUE
DÓI DÓI DÓI...
Mas a velha nem ligou... ela
apertou os olhos e comeu tudo!
HUM... HUM... HUM...
Qdo ela terminou de comer...
Ai! Que dor de barriga ela sentiu... parecia um reboliço nas tripas, de repente
ela ouviu uma voz que vinha de dentro dela:
QUERO SAIR.. (era o macaco!)
Sai pela boca...
Não dá... tem cuspe! QUERO
SAIR...
Sai pela orelha...
Não dá! Tem cera... QUERO SAIR...
Sai pelo nariz...
Não dá! Tem meleca “ Éca”!
QUERO SAIR...
QUERO SAIRRRRRR....
TRTRTRTRTR...
E saiu o macaco e um bando de
macaquinhos tudo cantando:
Eu vi a bunda da velha...
Eu vi a bunda da velha...
Eu vi a bunda da velha...
O CRAVO E A ROSA
Zé do cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o bastante para fazer mancar. Foi ai que ganhou o apelido. E gostou. Compro um paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem se apaixonou pela rosa assim que soube o seu nome. De cara a pediu em casamento. Casaram? Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há décadas! A última briga foi de baixo de uma sacada. O cravo saiu ferido e a Rosa, despedaçada. O cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio e a Rosa pôs-se a chorar.
Zé do cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o bastante para fazer mancar. Foi ai que ganhou o apelido. E gostou. Compro um paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem se apaixonou pela rosa assim que soube o seu nome. De cara a pediu em casamento. Casaram? Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há décadas! A última briga foi de baixo de uma sacada. O cravo saiu ferido e a Rosa, despedaçada. O cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio e a Rosa pôs-se a chorar.
O VENDEDOR DE CHAPÉUS
Severino era um vendedor de chapéus. ___Olha o chapéu, grande, pequeno e médio. Para todas as idades, quem vai querer?Um dia, Severino precisou atravessar uma grande mata para ir à cidade vizinha vender seus chapéus.___Farei uma boa caminhada até o outro lado.No caminho ficou cansado e resolveu deitar debaixo de uma árvore, colocou sua mercadoria ao lado e dormiu profundamente.___RRonnnnnc, rrrommmmc .......Um bando de macacos veio e pegou os chapéus do dorminhoco.Passado algum tempo, Severino acordou e deu por falta dos chapéus.
Ficou desesperado. Procura daqui procura dali e nada!De repente, Severino olhou para as árvores e viu o bando de macacos com sua mercadoria. Ele puxou os cabelos de raiva, pulou e os ameaçou, enquanto isso os macacos iam imitando todos os gestos de Severino.Então o vendedor teve uma idéia. Passou a mão na cabeça e atirou, seu chapéu no chão, na mesma hora, todos os macacos fizeram o mesmo. Foi assim que Severino conseguiu recuperar sua mercadoria e pode seguir viagem.
O VELHO MATIAS: HISTÓRIA DE REPETIÇÃO
Era uma vez, o velho Matatias e ele tinha 7 filhos e
7 filhas e um dia tendo que fazer uma viajem fez, no meio do caminho sentiu-se
cansado, então chamou os 7 filhos as7 filhas e com a voz pausada assim começou:
Era uma vez, o velho Matatias e ele tinha 7 filhos e
7 filhas...
MARIA PÉ DE VALSA
Essa é uma história que vira e mexe e acontece,
basta uma moça estar assentadinha num baile, ou seja , tomando um chá de
cadeira, qdo dá meia-noite ela suspira e fala:
-Ohhhh !!!! Ohhhh !!!! Queria tanto dançar... nem se
fosse com o próprio Diabo.
Aí, aparece um homem charmoso de terno branco e tira
ela pra dançar. Qdo menos se espera, lá estão os 2... rodopiando pelo salão...
ela olha pra baixo e vê que ele tem um pé que é normal mas o outro é redondo
feito a pata de um bode. Ela dá um grito “ Áhhhhhh “ !!!!
E ele explode deixando o som de uma gargalhada
infernal “Róróróró” !
E um cheiro horrível de enxofre, a festa acaba e
desse dia em diante essa moça é conhecida como Maria pé de valsa.
CANTANDO
HISTÓRIAS
RAIMUNDO
COVEIRO
Era um coveiro com cara de defuntoEra um coveiro chamado RaimundoRaimundo! Raimundo! Levanta vagabundo!
... Raimundo! Raimundo! Chegou mais um defunto!
Até as caveiras já o conheciam
Até as caveiras todo o dia lhe diziam
Raimundo! Raimundo! Levanta vagabundo!
Raimundo! Raimundo! Chegou mais um defunto!
Mas um belo dia Raimundo adoeceu
E sem que se esperasse Raimundo faleceu
Raimundo! Raimundo! Bem vindo ao nosso mundo
Raimundo! Raimundo! Vem pra esse buraco fundo
E lá no buraco Raimundo se enturmou
E por sua vizinha ele se apaixonou
Era uma caveira magrela e desdentada
Que logo por ele ficou apaixonada
Raimundo! Raimundo! Seu olhar é tão profundo!
Raimundo! Raimundo! Vem fundo vagabundo!
E no cemitério foi uma festança
Havia muita dança em cima das catacumbas
Parabéns! Parabéns! Aos noivos felicito!
Parabéns! Parabéns! Aos noivos felicito!
A dona caveira que era uma gracinha
Teve com Raimundo muitas, muitas caveirinhas
Mamãe! Mamãe! Eu quero mamadeira!
Mamãe! Mamãe! Eu quero mamadeira!
Cala a boca, não chateia
Não tem seio sou caveira!
Os Macaquinhos de nariz branco
Um griot me contou que, no tempo que os bichos falavam, certa vez os macaquinhos de nariz branco resolveram ir até a lua fazer uma visita a fim de trazê-la para Terra... mas como?
O menor deles teve uma ideia. Ir subindo um em cima do outro até chegar lá e ... quase deu certo. De repente começou a despencar, um deles, o menor conseguiu ficar dependurado. A lua lhe deu a mão e o ajudou a subir! Ela ficou encantada com o macaquinho e lhe deu um regalo, um tamborzinho. O macaquinho tocava todos os dias e assim foi vivendo feliz da vida. Até que um dia sentiu saudades da sua terra, a África e, pediu para a lua deixa-lo voltar. Então a lua amarrou ele e o tambor numa corda e recomendou que só tocasse o tambor quando chegasse na terra assim seria um sinal de que ele havia chegado e ela poderia cortar a corda.
E lá foi o macaquinho descendo e apreciando o firmamento quando sentiu uma vontade irresistível de tocar o tambor, não se controlou e tocou, nisso a lua foi e cortou a corda....e o macaquinho foi caindo, caindo ....e encontrou uma ave, deu o tambor para ela e pediu que ela entregasse as pessoas da África.
Assim se ouviu por toda África o som do tambor. Ah! quanto ao macaquinho de nariz branco...esse mesmo griot me contou que viram ele cair em cima de um baobá, e saiu por ai buscando novas aventuras.
O BAOBÁ
Diz à lenda que no começo dos tempos havia uma árvore que reclamava muito ao criador. Ela queria ser a mais bela de todas.. e foram tantas as reclamações que o criador ficou tão bravo que arrancou essa árvore e a plantou de cabeça para baixo. Foi assim que nasceu o BAOBÁ.
A lenda do Céu
Andorinha... andorinha... andorinha voôu... andorinha caiu... curumim carregou.
- Piá, não me maltrata não, que eu levo você pro mato, enxergar bichos tamanhos e correr com os guanubis.
- Piá, não me maltrata não, que eu levo você pro mato, enxergar bichos tamanhos e correr com os guanubis.
O menino brincava...
Andorinha sofria... de um lado pra outro atordoada gemia.
- Piá, não me maltrata não, que eu levo você pro mar, ver as ondas, ver as praias, ver os peixinhos do mar.
O menino malvado machucava e já morre morrendo, a coitada falou:
- Piá... não me maltrata não, que eu levo você pro céu e
ninguém nunca se cansa de ver as coisas no céu, é um sítio bonito mesmo, beradiando o trem de ferro, lá você acha a sua gente, que faz muito que morreu. Assegura em minhas penas, vamos embora com Deus!
Andorinha... andorinha... foi voando pro céu... curumim carregou.
- Piá... não me maltrata não, que eu levo você pro céu e
ninguém nunca se cansa de ver as coisas no céu, é um sítio bonito mesmo, beradiando o trem de ferro, lá você acha a sua gente, que faz muito que morreu. Assegura em minhas penas, vamos embora com Deus!
Andorinha... andorinha... foi voando pro céu... curumim carregou.
- Assegura bem menino, não tenha saudades do mundo, que o mundo é só perdição.
Avoôu... avoôu... afinal se chegou.
Andorinha desceu, curumim apiou, abriu os olhos e viu... era o Céu! Ô boniteza!! Tinha espingarda, gangorra... estilingue, tanta surpresas que era mesmo um desperdício. Olha o cachorro jaguar... olha aquela siriema... olha as 3 Marias... dá gente bolear andus, era que nem um pomar, com tanta fruta aromando que o ar ficava... que ficava... bonzinho de respirar.
O menino caminhava pelos postes da linha e lá pelo varjão se ouvia, de uma fordeca xispada, um abôio, tão chorado... que acuava no corpo doce, o sono do brasileiro...
O menino caminhava pelos postes da linha e lá pelo varjão se ouvia, de uma fordeca xispada, um abôio, tão chorado... que acuava no corpo doce, o sono do brasileiro...
Tinha mandioca e açaí, mate, cana, arroz, muita banana e feijão, milho, cacau, tinha até pra lá do cercado novo, cheio de taperebas um rancho do nosso povo com seu mastro de São João. E no galpão um homem comprido de uma quente morenes com a pele bem sapecada pelo sol desse país, tocava uma sanfona, uma mazurca tão linda que se parava um bocado o ouvido cantava ainda, o menino olhou pro homem e disse:
- Bastarde tio...
- Bastarde tio...
- Meu sobrinho... entra no rancho, nossa gente já está lá.
E o menino se rindo, matava a saudade do coração... tomava a benção da mãe... do pai... abraçava o irmão... afinal tocou com o primo que era unha e carne com ele e comovidos os dois se deram as mãos e foram brincar pra sempre pelos pagos abençoados do meio- dia do céu.