NINHO DE HISTÓRIAS

NINHO DE HISTÓRIAS

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quer ouvir uma história?

A Festa no Céu - Grupo Deixa Que Eu Conto

Grupo:Tânia Antunes, Ed Barba e Márcio Kadá

http://www.youtube.com/watch?v=RqMzR6gcxU4


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quer ouvir uma história?

A Festa no Céu - Grupo Deixa Que Eu Conto


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Entrevista para o Blog Palavra Fiandeira



Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui eu

E não só meu coração, mas todo meu corpo 
fica um sorriso só

PALAVRA FIANDEIRA
ARTE, EDUCAÇÃO E LITERATURA
Divulgação Cultural

ANO 4 — 12 Outubro 2013
Edição 137

TANIA ANTUNES

1.Quem é Tania Antunes?
Sou professora de arte, contadora de histórias por profissão e por naturalidade, também sou mãe, gosto de dançar, cantar, brincar. Observo, espreito, sonho. E a cada dia aprendo que amar não tem limites.

2.É professora de Artes e Contadora de Histórias. Duas profissões que podem produzir o encantamento. Há momentos em que as duas se cruzam ou se enlaçam?
Sim no meu caso sim. Antes de tudo procuro deixar em evidência a oralidade e em algumas histórias eu gosto de acrescentar recurso. Levo a contação para dentro da sala de aula e levo para contação experimentos criativos. Arte e Contação são bem enlaçadas, sim.

3.Além de contadora, é enraizada na cultura dos povos que são; diga aos leitores da FIANDEIRA, quais foram as circunstâncias de sua infância, que a conduziram para a Tania Antunes que hoje emociona os pequenos e os adultos.
Minha avó contava histórias de medo de macaco, Malasartes e em casa sempre se fazia festas com violeiro e sanfoneiro. Minha mãe me levava Disquinho, aqueles coloridinhos (gostava bastante, mesmo). Meu pai cantava muito pra mim. São várias as poéticas que podem ter me afetado, Mary Poppins, Jeanne é um gênio. E Dona Emília, uma negra baiana (viva), com suas histórias da mocidade e suas canções.

4.Qual a sensação de seu coração nesse frutífero contato com as crianças, e os ouvintes de suas histórias?
É tremendamente mágico nas diferentes idades. Fico encantada com os olhares. E não só meu coração, mas todo meu corpo fica um sorriso só: Satisfeito, tranquilo.

5.Você está com uma boa agenda no SESI. Viaja sempre com seus grupos?
Estou em dois grupos muito interessantes o Deixa Que Eu Conto e o Bando Arteiros, e através de projetos estamos com uma agenda legal no SESI. 

6.Estive no SESI Birigui, no evento LITERATURA VIVA. Trago belas recordações. E você esteve lá, recentemente. Como foi a sua participação? Conte, gentilmente, sobre a sua passagem pela cidade de Birigui.
Quanto a Birigui, gosto muito de lá, é sempre muito bom trabalhar em Birigui e também no SESI em geral.

7.Aprecia, naturalmente, a Literatura Infantil. Tem alguma obra de sua infância que possa ter sido uma contribuição marcante na formação da sua alma poética?
Não tinha livros em casa, pela escola conheci Meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos, e que me emociona até hoje e me lembro bem que minha mãe lia HQ: Bolota, Brotoeja. Meu pai lia revistas de cinema e fotonovelas. Isso foi marcante.

8.Qual a importância do contador de histórias no surgimento da era tecnológica?
É de grande valia, o contador de história contribui com a preservação da cultura popular, que, nos ajuda a identificar nossa própria identidade e mais questões emocionais. Contrapondo com o lado mais técnico que é o da tecnologia. “Conhece-te a ti mesmo!”

9.Proliferam-se os Festivais de Contadores de Histórias. Isso sinaliza que o Brasil é um país que valoriza, desde que incentivado, os seus artistas? Ou, ainda, seria a firmação de um gosto popular? A que atribui tal proliferação?
Sim vários encontros acontecendo e realmente existe um BUUM sobre o contar e ouvir histórias. Acredito na necessidade afetiva, e essa prática de ouvir e contar histórias faz isso muito bem. Ainda vejo a falta de apoio financeiro.

10.Você tem um grupo. Intitulado “Deixa que eu conto”. Poderia, por favor, nos contar algo sobre ele?
Deixa Que Eu Conto iniciou-se na sala de aula e depois veio o grupo unindo contos e cantigas. Temos dois espetáculos: “histórias Imaginárias” e Histórias de Macaco”, onde tem recursos cênico e musicais. Tenho um trabalho solo com a contação e com oficinas e palestras sobre a Arte de Contar e Ouvir Histórias”.

Tudo é pensado com carinho sem subestimar o ouvinte independente de sua idade.
11.Estudou Artes Plásticas. Exerce a profissão de Pintora? Dedica-se também às Artes Plásticas? Além de ser professora de Artes, certamente.
Não exerço as Artes Plásticas, às vezes brinco apenas.

12.Deixe aqui a sua mensagem final. Qual a sua PALAVRA FIANDEIRA?
Peça licença ao dia, sua história começa ali. Salve, salve.


Publicação digital semanal 
de divulgação literária e artística
Ano 4 —Edição 137
Edição TANIA ANTUNES

PALAVRA FIANDEIRA:
Fundada pelo escritor Marciano Vasques

sábado, 23 de março de 2013


Me dá água pra eu beber
Não é sede não é nada
É vontade de te ver

Quem tiver 2 corações
Tira um pra me dar
Um sozinho que eu tinha
Eu dei
Não souberam aproveitar

Na boca da garrafa
Eu vou beber cachaça
Afim deu amar ele
Mato ela na pirraça

Na boca da garrafa
Eu vou beber minha pura
A fim de te amar
Eu vou quebra minha jura

Sabedoria popular na boca de Dona Emília
Canto de procissão

Reza, reza irmão meu
Reza pelo amor de Deus
Irmãos das almas
Reza pelo amor de Deus
Irmãos das almas
Irmão meu que esta acordado
Acordai
Quem esta dormindo
No caminho da sentença
Purgatório é penitência
Onde as almas vão rezar
Irmãos das almas
( toca as matracas e segue a procissão )

Cultura popular que me contou foi Dona Emília uma encantadora baiana moradora em Presidente Prudente, e muito amiga da minha madrinha (avó).